Resposta à variante Omicron, um novo golpe para a indústria da aviação que esperava que o pior da pandemia tivesse passado

Companhias aéreas, passageiros e empresas tiveram que responder a um dilúvio de restrições a viagens anunciadas no fim de semana para desacelerar a disseminação da variante do coronavírus omicron.

Uma onda inicial de proibições de voos do sul da África, onde o omicron foi detectado pela primeira vez, deu lugar a medidas mais abrangentes que tornarão as viagens mais caras e menos convenientes - se possível - relembrando os primeiros dias da pandemia.

• O Reino Unido adicionou dez países da África Austral à sua lista vermelha e exigirá que todas as chegadas façam um teste de PCR do dia 2 e se auto-isolem até obterem um resultado negativo.
• A partir de terça-feira, o Japão proibirá visitantes estrangeiros até que se saiba mais sobre a variante, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida em Tóquio na segunda-feira.
• A Espanha também mudou seus requisitos de viagem para viajantes vindos do Reino Unido, um de seus principais mercados de origem para o turismo. A partir de 1º de dezembro, os viajantes devem estar totalmente vacinados em vez de apresentar prova de um teste negativo de Covid.

O setor havia apenas começado a se recuperar após 20 meses de restrições voláteis e períodos de fechamento forçado. No período que antecedeu o Natal, um número crescente de empresas começou a planejar eventos ou a retomar o envio de pessoal para o exterior.

Em um comunicado divulgado na sexta-feira, a Associação Internacional de Transporte Aéreo disse que os governos devem encontrar “alternativas seguras” para o fechamento das fronteiras e que “as restrições de viagens não são uma solução de longo prazo para controlar as variantes da Covid”.

A variante Omicron provavelmente se espalhará internacionalmente, apresentando um risco global "muito alto", em que os surtos de COVID-19 podem ter "consequências graves" em algumas áreas, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira.

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